terça-feira, 11 de novembro de 2008

Nova lei sobre pagamento de pensão

Uma nova lei permite que mulheres grávidas recebam pensão alimentícia do pai da criança que ainda vai nascer. Mesmo que ainda não haja provas da paternidade. Por que será que essa nova lei me incomodou tanto? Porque o que mais vejo nos dias de hoje são mulheres mentindo sobre a paternidade de seus filhos. Que lei protege os homens dessas mulheres? Sou mãe e sei bem que os gastos de uma gravidez iniciam quando compramos o teste de gravidez na farmácia. Depois disso temos o enxoval, as roupinhas, os móveis para o quarto e se a mulher não tiver plano de saúde, ai sim está enrolada para fazer os exames e consultas médicas do pré-natal. É importante que a mulher grávida tome ácido fólico e as vitaminas indicadas, além de precisar se alimentar bem durante a gestação. Certamente há gastos para que mãe e bebê passem bem durante os 9 meses e tenham saúde após o parto. Pode parecer injusto a mulher ter que arcar com essas despesas sozinhas, mas há mais garantia do pai ser preso caso não pague essa despesa após o parto e a comprovação da paternidade, se a lei fosse essa, do que a mulher que mente a paternidade ser punida. Muitas vezes a mulher não é punida porque o homem está errado. Ao descobrir que não é o pai do bebê fica aliviado e só isso já é o suficiente para sentir-se bem. Se nesse momento ele processasse a mulher e víssemos esses processos punirem de verdade, quem sabe diminuíssem os casos de mentira sobre a paternidade. A saída que eu mais quero, porém, é o exame de DNA na maternidade, sem constranger ninguém. Ou vocês acham normal para o homem pedir o exame de DNA e desconfiar da namorada/esposa/amante, whatever. Um dia, porém, ele faz o exame e descobre a mentira. Então a criança tem seus 2, 5, 10 anos. Justo com o pai? Justo com a criança? Nem um pouco. E vem mais uma lei que protege a mulher. E por que não criam logo uma lei que dê licença paternidade para o pai? Exigir o exame de DNA na maternidade fica caro para o estado/município, ainda mais com tantas outras prioridades, mas gostaria muito que os políticos criassem esse projeto de lei e lutassem por ele. Vamos equilibrar os direitos. Vamos proteger o pai e a mãe das crianças. Roberta Palermo