Julgar a mulher simplesmente por ela ser madrasta acaba até atrapalhando a investigação, nesse caso recente. Ela pode até estar envolvida na morte da enteada, mas se querem mesmo mantê-la como suspeita precisam de fatos mais concretos.
Dizer que a madrasta pode ter participado do crime simplesmente porque na foto da apresentação escolar ela olhava para o outro lado, e por isso nnao estava atenta como a mãe, nnao ajuda em nada. E se naquele exato momento ela estivesse comentando com alguém ao seu lado: "Que graça". Sim, a maioria das madrastas quer acertar nessa tão difícil relação, seja com a enteada, seja com a família do seu namorado/marido atual.
Dizer que a madrasta não deixava a criança falar com a mãe por telefone quando estava na casa dela, também pouco ajuda. Nós madrastas estamos carecas de saber que na maioria das vezes, esse telefonemas podem atrapalhar mais do que ajudar, pois a criança pode sentir saudades, querer ir embora, se deixar influenciar, e isso atrapalhar a convivência com o pai e a nova família.
Então, evitar esses telefonemas, na maioria das vezes, é o ideal.
Quero deixar claro que nnao estou tomando partido da pessoa em questão mas estou tomando partido das madrastas, que, por serem madrastas, geralmente são pré-julgadas e condenadas antes mesmo de se saber a verdade.
Nem sempre onde há madrasta, há fogo.
Roberta